segunda-feira, 30 de maio de 2011

Análise e resenha crítica: Ronaldo Fraga sobre o rio São Francisco

Em junho de 2008, Ronaldo Fraga surpreendeu o mundo da moda ao apresentar, no São Paulo Fashion Week, sua coleção primavera/verão 2009 inspirada no rio São Francisco. Agora ele transfere a experiência das passarelas para a Galeria Alberto da Veiga Guignard, no Palácio das Artes, na exposição Rio São Francisco navegado por Ronaldo Fraga: cultura popular, história, moda.
O estilista ousou ao transpor para a moda a alma do maior rio totalmente brasileiro, bordando, com poesia e fidelidade, sua cultura, riquezas, crenças e costumes. Para “costurar” os mais de 500 anos de história do Velho Chico, ele conheceu, de perto, o universo das águas do Opará (como o rio é conhecido pelos indígenas). Por dois meses, o estilista viajou pelas margens do São Francisco em uma verdadeira expedição, que resultou em, além de sua belíssima coleção, num riquíssimo e singular legado particular.
Com caráter cultural-educativo, a mostra tem por objetivo levar ao público um pouco da cultura e riqueza do rio, a partir do olhar pessoal do estilista. As instalações plásticas que compõem a exposição são divididas em dez ambientes interligados por um percurso que remete ao interior do vapor Benjamin Guimarães, construído em 1913, tombado como patrimônio, e único do modelo em funcionamento no mundo.
Ao navegar pelas águas da exposição, o visitante pode se deparar com elementos que remetem ao São Francisco, desde a foz até a nascente, passando pelas lendas, religiosidade, cheiros e sabores, música e pelos costumes das cidades ribeirinhas, entre outros símbolos e características que são únicas.
A coleção apresentada no São Paulo Fashion Week também compõe a mostra, acrescentada de peças exclusivas. Neste ambiente, a memória das bordadeiras, ofício muito presente nas cidades ribeirinhas, recebe homenagem por meio de grande parede simulando os bastidores de bordados.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Estética Medieval - São Tomãs de Aquino e Santo Agostinho. (Resumo Capítulo 9)

Teoria Agostiniana da Beleza

  • "A Beleza de qualquer objeto material está na harmonia das partes, unida a certa suavidade de cor".
  • Santo Agostinho não faz referência à grandeza e à proporção.
  • De acordo com Jacques Maritain "a Beleza é o esplendor da harmonia, e a unidade é a forma de toda Beleza."
  • A luz é resultado das próprias disposições presentes no objeto estético, isto é, resultado do domínio da luz da forma sobre o obscuro da matéria.

O Mal e o Feio nas Obras de Arte

  • Santo Agostinho partiu de suas reflexões sobre o Mal e o Feio no próprio mundo e na vida, no universo.

Teoria Tomista da Beleza

  • O pensamento estético de Tomás de Aquino é realista e objetivista: é uma busca da essência da Beleza no objeto, seja este pertencente ao universo da Arte ou da Natureza.
  • Beleza é aquilo que agrada à visão.

Visão Objetivista da Beleza na Teoria Tomista

  • "Para a Beleza, três coisas se requerem. Primeiro, integridade ou perfeição, porque o que não tem integridade é feio.Depois, a devida proporção, ou harmonia. E por fim a claridade, pelo que acham-se belas as coisas que têm cor nítida".
  • A estética tomista vê em certo esplendor, ou brilho, ou claridade, o caráter essencial da Beleza.

Entendimento Não-acadêmico da Beleza

  • A integridade, a harmonia e a claridade a que São Tomás se refere devem ser entendidas na obra de arte, no seu universo particular.

A Fruição da Beleza

  • Na relação do contemplador com o objetivo estético, a forma é a radiação secreta e íntima das coisas enquanto se entrega à intuição, à imaginação, à contemplação.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Platão x Aristóteles


Platão


Em ouro branco e diamantes, a Van Cleef & Arpels criou esta jóia. Aberto é um colar, fechado uma pulseira.
Foram lançados três modelos diferentes e a inspiração foi uma peça encomendada pela Duquesa de Windsor em 1939 
Denominado por Platão como mundo sensivel nós já temos as idéias formuladas em nossas mentes mas muito guardadas que para serem utilazadas  é necessário “relembrar” as idéias já conhecidas atravez do mundo inteligivel.
Atualmente usado em larga escala, o zíper nem parece ser uma invenção centenária. Ele está sempre presente em calças, bermudas, jaqueta, saias, vestidos, bolsas, calçados, malas e numa variedade de produtos. Tem os requintes do design moderno e da tecnologia avançada, podendo até ser um dos principais detalhes nos artigos de moda. Mas não foi sempre assim. Criado em 1891 pelo americano W.Jadson que precisava  resolver o incômodo de amarrar os cordões de seus sapatos, o zíper só passou a ser amplamente usado décadas mais tarde.

Aristóteles


Faz a apologia do estudo da natureza: “Em cada parcela da natureza há sempre alguma maravilha”.
Exuberante é o melhor adjetivo para definir o desfile de alta-costura da grife Dior. Assinada por John Galliano, a coleção teve a natureza como inspiração e foi apresentada no primeiro dia da semana Couture de Paris. Depois de estudar flores reais, o estilista transformou as modelos em “mulheres-flores”, que desfilaram em um jardim multi-colorido. As cores passaram em tons pastel, como rosa e azul claros, mas também marcaram presentes os tons escuros, a exemplo do vestido preto abaixo.





Dupla: Natália Miranda
           Verônica Moraes